Logo após a decisão da Secretaria Estadual da Educação em fragmentar as férias dos professores da rede estadual de ensino em dois períodos (15 dias em janeiro e 15 em julho), o professor e deputado Carlos Giannazi criticou o teor da Resolução 44, publicada no dia 7 de julho, na qual se lê no Artigo 5º – na elaboração do calendário (de 20102), a escola deverá observar: I – férias docentes nos períodos de 1º a 15 de janeiro e de 1º a 15 de julho.
De acordo com o parlamentar, a SEE comete um atentado contra os docentes, que já estão expostos a jornadas estafantes e condições precárias de trabalho. Para ele a Pasta “perdeu a noção do descalabro nesta medida”. Giannazi argumenta que, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a profissão de professor é a segunda mais desgastante do mundo, perdendo apenas para os mineiros que trabalham durante vários dias dentro de minas.
Para combater a danosa e perversa medida do governo, o deputado apresentará um projeto de lei garantindo que as férias do magistério estadual sejam sempre no mês de janeiro e também acionará o Ministério Público Estadual e a Comissão de Educação da ALESP para reverter essa situação.