O contraponto a comemoração oficial do 7 de setembro nos leva a várias reflexões.
A primeira, questiona a farsa da independência, que ao longo da história do nosso pais, foi subordinado a invasão e colonização por Portugal, que dizimaram milhões de nativos em busca de novas mercadorias estabelecendo novas rotas comerciais. No inicio da colonização existiam mais de 5 milhões de índios, hoje existem aproximadamente 500 mil. Nesse período foi destruído a cultura, dizimaram nossos nativos e ainda tentam apagar a nossa verdadeira história.
Aldo Santos
Ainda como lógica de dominação, instituíram o lucrativo mercado escravagista, capturaram os negros na áfrica transformando-os e mercadoria no período colonial e imperial, com a “naturalidade inerente” a classe dominante ao longo de sua abjeta história. Depois o Brasil foi submetido a dominação da Inglaterra e atualmente está subordinado aos mandos e desmandos imperialistas.
Outra reflexão que o grito dos excluídos apresenta é o conceito de Estado e Nação. Nessa reflexão o grito condena ao estado opressor capitalista burguês e nos leva a lutar permanentemente pela construção de nossa nação a partir da produção, cultura e história dos nossos povos que vão reescrever a curto, médio e a longo prazo uma nova nação a partir dos excluídos.
Nesse sentido, todos os anos tenho participado dessa atividade e esse ano não foi diferente.
Desde 1995 até hoje o contraponto à oficialidade é um profundo questionamanento da ordem burguesa estabelecida, sempre na perspectiva dos pobres e oprimidos pelo capital.
Nesse sentido vamos lutar e gritar conjuntamente: “Construiremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda a população!”.
Por uma nova e verdadeira independência do nosso País.
Aldo Santos. Ex-vereador, Presidente da Associação dos professores de Filosofia e Filósofos do Estado de
São Paulo, candidato a prefeito pelo PSOL em São Bernardo do Campo