Na mesma data, dia 16, será eleito o presidente do conselho curador da Fundação Padre Anchieta.
Após um ato que reuniu comunicadores, sindicalistas, artistas e parlamentares na noite desta terça-feira, 03/04, no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, os manifestantes decidiram realizar um novo protesto, agora na frente da emissora, no próximo dia 16. Eles denunciam o espaço que a TV pública vem cedendo para empresas privadas, como a Folha de S. Paulo e a Veja.
Eles também lutam contra as demissões em massa na emissora, a extinção de programas consagrados como o Vitrine, o Zoom e o Grandes Momentos do Esporte, além do sucateamento da estrutura da Cultura. A data do novo protesto não foi escolhida ao acaso. É no dia 16 que o conselho curador da Fundação Padre Anchieta, que dirige a TV Cultura, elegerá seu novo presidente.
O advogado e jornalista Moacyr Expedito, que ocupava o cargo, renunciou na semana passada, um ano antes do término de seu mandato. A fundação tem como atual presidente o economista João Sayad, responsável por trazer as empresas privadas para dentro da emissora estatal. Segundo ele, Folha e Veja iriam “trazer mais qualidade à programação”. Ele também já afirmou que não pretendia investir no canal. Até agora já houve mais de mil demitidos nos quadros de funcionários da TV Cultura.
Além do ato no dia 16, os manifestantes, que participam de entidades como Intervozes, CUT, FNDC e Sindicato dos Jornalistas, entre outras, farão pressão na Assembléia Legislativa para que uma audiência pública discuta a questão. Entre os parlamentares que apóiam a proposta, estão os deputados estaduais Carlos Giannazi (PSOL), Simão Pedro (PT) e Leci Brandão (PCdoB).
Por Spresso SP