O deputado estadual Barros Munhoz foi eleito para seu segundo mandato como presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, com 92 votos. Minhoz, acusado de desviar R$ 3,1 milhões quando foi prefeito de Itapira, recebeu apoio de todos os partidos, menos do PSOL, que lançou, no último dia 3, a candidatura de Carlos Giannazi para a presidência da casa. Os 24 deputados do PT votaram no nome preferido pelo governador Geraldo Alckmin.
As denúncias contra o Munhoz feita pelo Ministério Público e divulgadas pela Folha de S.Paulo neste mês, indicam que além do desvio de verbas da prefeitura, foi encontrado um depósito no valor de R$ 933 mil em sua conta pessoal. Os assessores de Munhoz têm o estranho hábito de sacar na boca do caixa cheques de alto valor.
Denúncias graves deveriam fazer o deputado se afastar, não ser reconduzido para a presidência da Alesp, como foi o caso.
Para Giannazi, por pior que fossem as denúncias que recaem sobre Munhoz, “não causaram nenhum efeito por causa da divisão de cargos [na Alesp]”.
Além das candidaturas de Barros Munhoz e Carlos Giannazi, o deputado Major Olimpio (PDT) apresentou a sua candidatura à presidência da casa na última hora.