Os metroviários, de forma unânime, decidiram continuar a greve, iniciada na quinta-feira (5/6). Uma nova assembleia será realizada no domingo (8/6), às 14h, no Sindicato, para definir os rumos da nossa paralisação.
O Sindicato entrará em contato com a presidenta Dilma Rousseff e pedirá que ela venha a São Paulo para intermediar uma negociação com o governador Alckmin.
No domingo, às 10h, haverá o julgamento da nossa greve pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
Do site do Sindicato dos Metroviários
O desafio da categoria ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) de catracas livres também continua. Os metroviários dizem que aceitam trabalhar de graça durante um dia se o governo liberar as catracas para a população.
Essa foi uma decisão de assembleia. No entanto, a proposta, só será posta em prática se houver aprovação do governador. Caso não haja, os metroviários continuarão com suas atividades paralisadas. O governador rejeitou publicamente a liberação de catracas. Segundo Alckmin, a medida causaria prejuízo ao Metrô. Ou seja, se essa greve existe é por causa da intransigência do governo estadual, uma vez que o Metrô parado também causa prejuízo à empresa.
O PSOL SP declara todo apoio à greve dos metroviários e repudia as tentativas do governo de desqualificar a greve como sendo de interesse político, a luta é por direitos e em defesa do transporte público. A desqualificação da greve é que é uma manobra política do governo para tentar se esquivar de suas responsabilidades.
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