Para melhorar a sensação de proteção aos moradores do bairro Cerâmica, em São Caetano, o prefeiturável do Psol, Fernando Turco, quer tornar a GCM (Guarda Civil Municipal) uma espécie de polícia comunitária, para que tenha maior contato com a população. “Seria de modo que as pessoas do bairro possam reconhecer o guarda e ter intimidade, que possam falar dos problemas da região”, explicou.
Veja matéria publicada no jornal Diário do Grande ABC
A proposta foi anunciada ontem durante caminhada pela feira livre do bairro Cerâmica junto do candidato a vereador Horácio Neto (Psol) .
Turco acredita que, nos últimos anos, o medo da violência aumentou entre a população de São Caetano. Por isso, regiões extremamente residenciais, como o bairro Cerâmica, precisam de atenção especial ao problema. “Retornamos àquelas propostas de integração das três polícias (Militar, Civil e GCM), a questão da vigilância eletrônica, do policiamento a pé e da inteligência do mapeamento das ocorrências para oferecer posição preventiva.”
De acordo com o socialista, houve aumento no número de furtos e assaltos à residência em São Caetano, principalmente por causa da divulgação que existe do município ser de primeiro mundo. “Isso chama a atenção. A própria propaganda da cidade ajuda que contraventores e marginais também a vejam como algo interessante para a atividade deles. É por isso que temos um dos seguros de automóveis mais caros”, afirmou, criticando a quantidade de roubos de veículos.
Outra carência no bairro, segundo Turco, está nas opções de lazer. “Tem poucas áreas e as que têm já foram ameaçadas pelo poder público, que não nota a importância para a comunidade”, disse o prefeiturável sobre o caso da Praça Morais Sarmento. Há duas semanas, o prefeiturável encontrou com moradores, que acusaram o prefeito José Auricchio Júnior (PTB) de tentar derrubar a praça para construção de uma escola.