O protesto foi impulsionado depois da prisão de 73 colegas que ocupavam a reitoria
Postado Brasil de Fato 09/11/11
Aline Scarso,
da Redação
Com o vão do prédio dos cursos de História e Geografia lotados, mais de 3 mil estudantes da Universidade de São Paulo (USP) decretaram greve geral na noite da terça-feira (08). O protesto dos estudantes foi impulsionado depois que 73 colegas que ocupavam a reitoria da Universidade foram agredidos pela Tropa de Choque da Polícia Militar do estado e presos na madrugada de ontem.
A greve estudantil tem cinco pontos principais de reivindicação: o fim dos processos políticos e administrativos movidos pela USP contra funcionários e estudantes, a saída da Polícia Militar do campus e o fim do convênio com a Corporação, liberdade aos presos e nenhuma punição administrativa e criminal aos integrantes do movimento estudantil, a saída de João Grandino Rodas do cargo de reitor e a aprovação de um plano alternativo de segurança para a Universidade.
“A assembleia de ontem foi uma grande vitória do movimento estudantil. Foi uma assembleia que transcorreu com tranquilidade, com muita democracia, com muita unidade, com as pessoas convencidas de que a resposta que o movimento estudantil tem que dar nesse momento para a truculência da reitoria e da Polícia Militar é a própria mobilização”, aponta Pedro Serrano, diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE).