O Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti, representantes de movimentos sociais e intelectuais se reuniram na tarde dessa segunda-feira (27/01) em São Paulo para um ato pela libertação do ex-militante italiano. No auditório da faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), os participantes debateram o contexto político do caso e repudiaram a pressão do governo da Itália pela extradição de Battisti.
Publicado no site Opera Mundi
Em 31 de dezembro de 2010, em seu último dia de mandato, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu seguir o parecer da AGU (Advocacia-Geral da União), que havia recomendado a permanência de Battisti no país. Desde então, membros do Judiciário italiano e figuras políticas do país, como o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, têm pressionado o Brasil para que reveja a decisão.
Carlos Lugazzo, da Anistia Internacional, ressaltou durante o debate que a decisão do governo brasileiro se preocupou em respeitar a Itália. “Battisti foi considerado um imigrante, e não um refugiado, o que não garantiu direitos políticos a ele”, argumentou