Como uma forma de pressionar e exigir a solução imediata para a greve, com a retomada das negociações e o pagamento integral dos dias parados, os trabalhadores decidiram, nesta terça-feira (08/06), após Assembleia realizada em frente ao prédio da Reitoria da USP, pela ocupação pacifica daquele espaço. A movimentação tem recebido apoio também por parte dos estudantes e professores e conta com a solidariedade dos funcionários das demais universidades públicas de São Paulo.
A greve tem enfrentado a truculência da reitoria que tenta criminalizar e sufocar o movimento por meio de várias medidas, uma delas foi o corte no pagamento dos dias parados. No entanto, a mobilização segue mais forte, a ocupação além de ser um método legítimo é uma forma mais incisiva de fazer com que haja a solução para as reivindicações colocadas pelo movimento.
É decisivo aumentar a solidariedade e o apoio à greve da USP e das universidades públicas, ainda mais num momento em que a grande imprensa vira suas baterias contra os funcionários e seu sindicato na tentativa de criminalizar e deslegitimar o movimento. O deputado federal Ivan Valente fará pronunciamento no plenário da Câmara em solidariedade à greve. O deputado estadual Carlos Giannazi convocou uma Audiência Pública com os reitores das três universidades públicas para debater a crise e a greve. (Veja em: Audiência Pública convida funcionários, reitores e estudantes para debater…)Hoje haverá um debate, às 17 horas, no Auditório do Instituto de Física, com o tema PM no campus nunca mais!, com a participação dos professores Fabio Konder Comparato e Maria Victoria Benevides e representantes da ADUSP, APG, DCE e Sintusp.
Fazemos um chamado para a nossa militância em acompanhar a greve e acionar as entidades, sindicatos e espaços de luta conjunta em que atuamos para se manifestar em apoio à luta das universidades públicas e se contrapor aos ataques da grande imprensa e dos reitores neoliberais ao movimento.