Caminhada em protesto e ato público no dia 5 de Setembro em Frente ao Carrefour
Saida do Largo da Estação de Osasco às 9h00
Fórum das Entidades Negras de Osasco e Região
Informações e adesões: 011-9633-5960
CARTA DE REPUDIO AO CARREFOUR E À POLÍCIA MILITAR
JANUÁRIO TRABALHADOR NEGRO COVARDEMENTE ESPANCADO NO INTERIOR DO CARREFOUR EM OSASCO
A Coordenadoria de Gênero e Raça Órgão do Governo do Município de Osasco e o Fórum Regional Paulista Oeste Metropolitano da Igualdade Racial, vem a público denunciar, repudiar e exigir providências enérgicas e urgentes contra as atitudes truculentas, covardes, preconceituosas e racistas promovidas por seguranças do Carrefour de Osasco, que no último dia 07 de agosto promoveram um espetáculo dantesco de espancamentos com chutes, socos, tapas e até mesmo coronhadas e humilhações verbais e psicológicas, contra o cidadão negro Januário Alves de Santana, que se iniciou no estacionamento do estabelecimento e teve continuidade em uma saleta no interior do supermercado. Os assustadores fatos se deram quando os ditos seguranças suspeitaram que a vítima houvesse furtado um veículo da marca Ford Eco Sport, que era de sua propriedade.
Mesmo se identificando como dono do veículo e também como funcionário da Universidade de São Paulo, e que estava ali aguardando a sua esposa que fazia compras ao mesmo tempo em que tomava conta de sua filha que dormia no interior do veículo, Januário foi abordado com muita violência e sob a mira de uma arma de fogo, começou a apanhar e posteriormente foi arrastado para o interior do supermercado.
Segundo o depoimento da vítima os seguranças de maneira acintosa e extremamente preconceituosa diziam em alto e bom som que jamais um negro poderia possuir um carro tão bonito como aquele e a pancadaria só terminou com a chegada da Polícia Militar.
A surpresa maior da vítima que imaginou que seria protegido pelos Policiais Militares foi a de novamente ser submetido a humilhações, pois os Pms ao invés de restaurarem a ordem, passaram a suspeitar dele e a fazer observações racistas e preconceituosas do tipo: “Você tem o perfil de quem já tem umas três passagens”. “Você tem cara de ladrão, confessa logo”.
Este episódio nas dependências do Carrefour nos deixa com uma inquietante indagação de quais as providencias que serão tomadas pelas autoridades para que tais fatos não mais aconteçam.
Recentemente Osasco sediou a conferencia Regional da Promoção da Igualdade Racial, que reuniu delegados e participantes de 19 municípios, ocasião em que vários temas foram discutidos, com destaque para a questão da segurança pública e as violências criminosas perpetradas conta a população negra enquanto isso o Carrefour e a Polícia Militar do Estado de São Paulo correm à margem da história. Neste episódio da agressão ao trabalhador Januário a população negra e a sociedade exigem uma total apuração dos fatos e severas punições para os agressores envolvidos.
Entendemos que não basta ao Carrefour demitir ou remanejar seus truculentos seguranças, entendemos que os mesmos devem ir para a cadeia e os policiais militares envolvidos também devem ser exemplarmente punidos, e a vítima deve ser ressarcida dos danos físicos, psicológicos e dos danos morais a que foi submetida.
Estamos atentos e exigimos respostas imediatas tanto do Carrefour, quanto da Polícia Militar no sentido de que seus efetivos sejam mais adequadamente preparados no trato com a diversidade.
Caminhada em protesto e ato público no dia 5 de Setembro em Frente ao Carrefour | 9h (Saida do Largo da Estação de Osasco)
Fórum das Entidades Negras de Osasco e Região
Carta de repúdio ao Carrefour e à Polícia Militar
Januário trabalhador negro convardemente espancado no interior do Carrefour em Osasco
A Coordenadoria de Gênero e Raça Órgão do Governo do Município de Osasco e o Fórum Regional Paulista Oeste Metropolitano da Igualdade Racial, vem a público denunciar, repudiar e exigir providências enérgicas e urgentes contra as atitudes truculentas, covardes, preconceituosas e racistas promovidas por seguranças do Carrefour de Osasco, que no último dia 07 de agosto promoveram um espetáculo dantesco de espancamentos com chutes, socos, tapas e até mesmo coronhadas e humilhações verbais e psicológicas, contra o cidadão negro Januário Alves de Santana, que se iniciou no estacionamento do estabelecimento e teve continuidade em uma saleta no interior do supermercado. Os assustadores fatos se deram quando os ditos seguranças suspeitaram que a vítima houvesse furtado um veículo da marca Ford Eco Sport, que era de sua propriedade.
Mesmo se identificando como dono do veículo e também como funcionário da Universidade de São Paulo, e que estava ali aguardando a sua esposa que fazia compras ao mesmo tempo em que tomava conta de sua filha que dormia no interior do veículo, Januário foi abordado com muita violência e sob a mira de uma arma de fogo, começou a apanhar e posteriormente foi arrastado para o interior do supermercado.
Segundo o depoimento da vítima os seguranças de maneira acintosa e extremamente preconceituosa diziam em alto e bom som que jamais um negro poderia possuir um carro tão bonito como aquele e a pancadaria só terminou com a chegada da Polícia Militar.
A surpresa maior da vítima que imaginou que seria protegido pelos Policiais Militares foi a de novamente ser submetido a humilhações, pois os Pms ao invés de restaurarem a ordem, passaram a suspeitar dele e a fazer observações racistas e preconceituosas do tipo: “Você tem o perfil de quem já tem umas três passagens”. “Você tem cara de ladrão, confessa logo”.
Este episódio nas dependências do Carrefour nos deixa com uma inquietante indagação de quais as providencias que serão tomadas pelas autoridades para que tais fatos não mais aconteçam.
Recentemente Osasco sediou a conferencia Regional da Promoção da Igualdade Racial, que reuniu delegados e participantes de 19 municípios, ocasião em que vários temas foram discutidos, com destaque para a questão da segurança pública e as violências criminosas perpetradas conta a população negra enquanto isso o Carrefour e a Polícia Militar do Estado de São Paulo correm à margem da história. Neste episódio da agressão ao trabalhador Januário a população negra e a sociedade exigem uma total apuração dos fatos e severas punições para os agressores envolvidos.
Entendemos que não basta ao Carrefour demitir ou remanejar seus truculentos seguranças, entendemos que os mesmos devem ir para a cadeia e os policiais militares envolvidos também devem ser exemplarmente punidos, e a vítima deve ser ressarcida dos danos físicos, psicológicos e dos danos morais a que foi submetida.
Estamos atentos e exigimos respostas imediatas tanto do Carrefour, quanto da Polícia Militar no sentido de que seus efetivos sejam mais adequadamente preparados no trato com a diversidade.