A Câmara de São José do Rio Preto aprovou no dia 16 de agosto o projeto que cria mais de 230 cargos em comissão na Prefeitura. Mesmo com a pressão popular, a votação dos vereadores foi de 13 votos a favor e apenas 3 contra. Dinho Alahmar (PSB), Marco Rillo (PT) e Pedro Roberto (PSOL) foram os únicos a se manifestar contrários a nova lei.
Manifestantes lotaram o plenário e disseram ‘não’ ao projeto. Um grupo de manifestantes que não conseguiu entrar na sessão ocupou a Prefeitura para tentar entrar na Câmara. A polícia retirou as pessoas depois de alguns minutos. Tudo isso não foi suficiente para a aprovação do projeto.
Desde o dia 15 os manifestantes ficaram acampados em frente ao prédio do Poder Legislativo. Mais de 500 pessoas reivindicaram do lado de fora da Casa. A Polícia Militar interditou o trânsito de veículos nas ruas de acesso à Câmara. Cerca de 70 policiais, 15 motocicletas e cães fizeram a segurança do local.
O tamanho da vergonha – O projeto cria 230 cargos comissionados e 266 funções gratificadas, contrata apadrinhados do prefeito sem concurso público e gera impacto de R$ 14 milhões anuais aos cofres públicos.
Veja quem foi a contra o projeto que cria esses cargos:
– Pedro Roberto (PSOL)
– Dinho Alamar (PSB)
– Marco Rillo (PT)
E quem foi a favor de contratar 230 funcionários em comissão sem concurso público
– Alessandra Trigo (PSDB)
– Carlão dos Santos (PTB)
– Eduardo Piacenti (PPS)
– Emanuel Tauyr (DEM)
– Gerson Furquim (PP)
– Jabis Busqueti (PTB)
– Jorge Abdanur (PSDB)
– Manoel Conceição (PPS)
– Maurin Ribeiro (PCdoB)
– Márcio Sansão(DEM)
– Nelson Onho(PSB)
– Tadeu de Lima(PSDB)
– Walter Farath(PR)
*Oscar Pimentel (PPS) não votou mas como presidente colocou o projeto.
