O deputado encaminhará emendas ao projeto do Executivo que trata da mudança dos planos de carreira do magistério e dos funcionários do quadro de apoio escolar na rede estadual
No dia 30 de abril o professor e deputado Carlos Giannazi coordenou os trabalhos de uma audiência pública organizada pelo seu mandato na Assembleia Legislativa, na qual ele fez uma defesa enfática de que um plano efetivo de carreiras, tanto dos funcionários do quadro de apoio da rede estadual de ensino como do magistério, atenda, de fato, os interesses e necessidades dos servidores e do professorado. Giannazi apoia a evolução funcional; a progressão na carreira; a valorização e reposição salarial; a incorporação dos bônus e gratificações aos vencimentos e extensiva aos aposentados; o respeito à data-base; a redução da jornada sem redução salarial; o aumento da jornada extraclasse, o fim das avaliações de mérito e da municipalização do ensino, dentre outras.
O encontro contou com a presença de docentes, servidores de escolas, especialistas (diretores, supervisores e coordenadores) e representantes das entidades de classe, e serviu de base para a apresentação de propostas que serão incorporadas aos projetos de lei a serem enviados à ALESP pelo executivo estadual. Giannazi disse que todas as contribuições sugeridas durante o encontro serão levadas em conta na elaboração das emendas. O parlamentar lembrou que desde 2003 há um Plano Estadual de Educação engavetado na Casa que precisa ser levado ao debate público no plenário.
O deputado ainda vai encaminhar um Requerimento de Informação à SPPrev para que o órgão explique o motivo pelo qual cobrará R$ 1 dos professores aposentados pela entrega do holerite impresso, o que desrespeita e atinge um direito do servidor da Educação.
Além dos problemas acarretados pela ‘partidarização’ da política de Educação, muitos participantes relataram especificamente o descaso do governo estadual com o setor, com ações como a elaboração de um PEE sem a participação das entidades do magistério, sucateamento das escolas, superfaturamento de obras pelo FDE, falta de merenda nas ETECs, superlotação de salas de aula e política salarial equivocada, baseada em bonificação e meritocracia.