Bufalo apontou que os demais candidatos convergem para um mesmo projeto. Depois respondeu “o Estado de São Paulo não tem planejamento ambiental exatamente onde se encontra a política de capitação de resíduos sólidos, tem abdicado de que discutir isso com outros municípios”, disse. “A prioridade é canalizado para o pagamento da ‘bolsa banqueiro’ e não para políticas de indução para o nosso interior e região metropolitana”, argumentou.
Antes de encerrar sua tréplica, Bufalo ainda fez uma diferenciação entre o candidato do PSOL e os demais candidatos. “Os demais candidatos olham para o canavial e ‘preocupados com o meio ambiente’ querem saber o que fazer com o bagaço da cana; nós do PSOL, olhamos para o mesmo canavial e enxergamos e pensamos o que fazer com o bagaço humano. Essa é a diferença!”, concluiu.
Ainda no quarto bloco, Paulo Bufalo pergunta sobre “coerência” para Mercadante, questionando a postura do senador quando recuou na batalha para remover o então presidente do Senado, José Sarney, durante o escândalo dos atos secretos.
Na sua resposta, Mercadante afirmou que recuou e não renunciou à liderança do PT no Senado quando do escândalo porque o presidente Lula pediu a ele para que ficasse.
Na sua réplica, Bufalo disse que o PSOL não abandou as bandeiras da ética e da coerência em nome da manutenção do poder a qualquer custo. Mercadante, por sua vez, apelou dizendo que o PSOL sonha com o governo de esquerda do futuro enquanto eles fazem o governo do presente.