O PSOL (Partido do Socialismo e Liberdade) divulgou neste sábado (17-04-10), nota de repúdio a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que julgou improcedentes às acusações contra o atual prefeito Roberto Francisco do PSDB.
Para Jasper Lopes presidente do PSOL e candidato do partido nas ultimas eleições para o executivo de Praia Grande; “a decisão vem dar mais um péssimo exemplo de impunidade, jogando ainda mais na descrença as instituições brasileiras”.
O partido em sua nota, destaca que é necessário mais aprofundamento na averiguação dos fatos, lembrando, que a cobertura do caso pela mídia, revela indícios de outros crimes, conjugados com a irregularidade nas eleições.
Segue abaixo a nota do PSOL
Nota de repúdio a decisão do TRE
O PSOL (Partido Socialismo e Liberdade de Praia Grande), por meio desta nota, manifesta seu repúdio e indignação perante a decisão do TRE, que julgou improcedente as acusações de compra de votos nas eleições municipais de 2008, numa decisão unânime, considerando que as provas não tinham credibilidade.
Lembramos que o prefeito e seu vice, tiveram os mandatos cassados em 1ª instância no mês de outubro do ano passado, quando o juiz da 317ª Zona Eleitoral de Praia Grande, João Luciano Sales do Nascimento, considerou cabíveis as provas de que ocorreu compra de votos nas eleições. Decisão da qual o PSDB recorreu e conseguiu respaldo na decisão do TRE.
Esta decisão equivocada soma-se ao sentimento de descrença dos brasileiros (as) perante suas instituições. Nosso partido que disputou as eleições de forma ética, denunciando os mecanismos da corrupção no estado brasileiro, entende que esta decisão apenas agravará a crise social na baixada santista, passando a percepção de que a impunidade virou regra. Sendo assim, exigimos maiores apurações no caso, levando-se em conta que houve mais de três mil denuncias de irregularidades nesta eleição.
A decisão revela que a luta contra esta estrutura política, é ainda mais urgente. Assim, seguiremos na denuncia, no combate a corrupção e à desigualdade social, buscando garantir a democracia em nossa cidade. Deste modo, seguimos confiantes numa revisão da decisão, afinal, conforme amplamente divulgado pela mídia, o caso ainda apresenta indícios de outros crimes.
Praia Grande, 17 de abril de 2010