Não vamos aceitar intimidação: ocupar as ruas para derrotar Bolsonaro e eleger Lula presidente no 1° turno!
Estamos vendo uma escalada da violência no país. O assassinato do petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Garanho, em Foz do Iguaçu (PR), é expressão da intolerância política de um extremista, estimulada por Bolsonaro.
Querem com isso provocar medo, em especial na militância da esquerda, para impedir grandes manifestações e tentar criar um clima de caos no país, permitindo uma situação favorável a intentos golpistas. Bolsonaro sabe que pode perder a eleição e vai tentar de tudo para ficar no governo. Combinando a intimidação com a ampliação do Auxílio Brasil, pretende mudar o resultado eleitoral.
Sua ação é de desespero e, por isso, infla a base bolsonarista mais fanática e fascista para aterrorizar o país e viabilizar sua política golpista. O povo nas ruas é a nossa melhor resposta contra esses canalhas.
Não podemos nos intimidar e devemos ampliar nossa mobilização. Em 2018, num momento político muito mais difícil, fomos capazes de colocar milhões nas ruas pelo “Ele Não” e podemos fazer isso novamente agora. Construir uma campanha eleitoral de muita mobilização, com grandes comícios e panfletagens, da forma que o PSOL sempre soube fazer. Sabemos que Bolsonaro irá fazer um ato de demonstração de força no 07 de setembro. Nossa tarefa é responder à altura, com manifestações pela democracia e por direitos com milhões nas ruas de norte a sul desse país. Fortalecer o dia 11/08, Dia do Estudante, quando as organizações de juventude prometem uma grande mobilização pelo “Fora Bolsonaro” e em defesa da educação pública de qualidade.
Nosso povo tem pressa! São 33 milhões de brasileiros passando fome, metade da população vivendo na insegurança alimentar e mais de 11 milhões de desempregados. As florestas estão sendo queimadas. Segue o genocídio da juventude negra de nosso país. O Brasil é o lugar que mais assassina a população LGBTQIA+ e a violência contra as mulheres tem crescido. É para reverter essa situação que temos que ampliar nossa organização e luta. É preciso eleger uma bancada forte do PSOL que defenda um programa radical, capaz de apontar uma perspectiva de futuro para os brasileiros e derrotar o bolsonarismo nas ruas e nas urnas.
O PSOL SP se soma a essa luta. As centrais sindicais, as frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular, Povo na Rua e demais organizações devem construir grandes manifestações populares para colocar fim a sanha fascista de Bolsonaro nas ruas e nas urnas.
Executiva Estadual PSOL-SP
15/07/2022