Na mesma semana em que o deputado machista Arthur Do Val foi cassado na ALESP, nossa bancada enfrentou o machismo e o racismo.
A Deputada Monica Seixas (PSOL) foi acuada, ofendida, chamada de louca e menininha, chegando até mesmo a ser tocada no nariz por um parlamentar de extrema direita que a ofendeu com dedo em riste, após o presidente da mesa a expulsar do plenário e cortar seu microfone.
Na sessão seguinte, ao denunciar o machismo ocorrido em plenário, Monica foi novamente atacada – desta vez com falas racistas – quando o Deputado Wellington Moura ameaçou colocar um cabresto em sua boca para que se calasse.
Cabresto era utilizado pelos escravocratas para amordaçar pessoas negras submetidas a violência e servidão.
Ainda, a fim de a reduzirem, outros deputados começam a chamá-la de louca e perguntar se havia tomado os remédios, relacionando sua conduta combativa a histeria.
A direção estadual do PSOL se coloca veemente contra toda ofensa, machismo e racismo a qual nossa parlamentar Monica Seixas foi exposta.
Racismo é crime e não pode passar impune, em especial no parlamento, que deveria acolher o povo e respeitar seus representantes para então poder executar o papel de legislativo e fiscalizador.
Toda solidariedade a Deputada Mônica Seixas!
São Paulo, 19 de maio de 2022.