A Justiça Federal condenou o ex-presidente do sindicato dos metalúrgicos de SJC e região, Antonio Ferreira de Barros- o Macapá, a 16 dias de detenção por liderar uma manifestação de demitidos da GM na Rodovia Presidente Dutra. A justificativa dada é que a passeata desobedecia a um interdito proibitório e Macapá era presidente da entidade na época.
Esse foi apenas mais um capítulo da luta em defesa dos empregos que ocorreu em agosto de 2015. Após a montadora General Motors demitir cerca de 700 funcionários na véspera do Dia dos Pais o movimento reagiu com greve. A mobilização era tão grande que contava inclusive com familiares nos piquetes na porta da fábrica.
Essa condenação que ocorre agora, seis anos depois, é uma nítida tentativa de intimidar e criminalizar a luta dos trabalhadores, e faz parte de uma ofensiva antidemocrática contra o movimento sindical e movimentos sociais.
Nos colocamos categoricamente contra esse absurdo! É preciso que unificar todos os lutadores e lutadoras em defesa das liberdades democráticas e pela anulação imediata dessa condenação! Não irão nos calar!
Lutar não é crime!
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