Está acontecendo um verdadeiro genocídio do povo palestino e é preciso ir às ruas denunciar essa barbárie. A Palestina está sendo dizimada por Israel. Já são mais de 1.400 pessoas mortas, 6 mil feridos e mais de 170 mil deslocados internamente de suas casas. Por isso, pela terceira vez, entidades do movimento social, sindical e estudantil farão um ato em São Paulo pelo fim do massacre em Gaza, com a exigência de embargo militar, econômico e político a Israel. A atividade terá concentração às 17h30, em frente ao Theatro Municipal, em São Paulo. Logo em seguida, os manifestantes vão sair em passeata até a Praça da Sé.
A manifestação é organizada pela Frente em Defesa da Luta do Povo Palestino entre outras entidades.
Para a integrante da Frente, Soraya Misleh, os números de mortos crescem a cada dia. Para além da ofensiva israelense, as condições humanitárias são precárias e agrava ainda mais a situação, já no limite. “As pessoas sofrem com a falta de energia elétrica [uma explosão atingiu a principal central elétrica de Gaza], falta comida, e a água é de má qualidade”, denuncia.
Ainda assim, mesmo diante de todo esse ataque, a militante destaca que os palestinos resistem e precisam desse apoio internacional. “É fundamental se somar a esse movimento internacional. Em várias capitais do mundo estão ocorrendo mobilizações em solidariedade à Palestina. É muito importante manter a unidade de ação e mostrar os palestinos de que não estão sozinhos”, explica. “Além disso, é preciso cobrar o governo brasileiro para que rompa suas relações militares, políticas e econômicas com Israel”, completa Soraya.
A militante reafirma que “é preciso que o mundo se levante essa solidariedade dá força aos palestinos para que continuem resistindo”, finaliza.
As entidades que participarão da atividade são as mesmas que estiveram na manifestação no último domingo. A Associação Islâmica de São Paulo, União Nacional de Entidades Islâmicas, Centro de Divulgação do Islã para a América Latina, Liga da Juventude Islâmica do Brás e outras. As centrais sindicais CSP-Conlutas, CTB, CUT e CGTB, os partidos políticos PSTU, PSOL, PCB, PT, PCdoB e PDT, PPL, e organizações como LER-QI, POR, PCR, Liga Comunista e inúmeros movimentos e entidades. Representações do movimento sindical como Sindicato dos Metroviários, Sintrajud, Sindsef, Sintusp, Adunicamp, Sindsprev, e dos movimentos sociais como MST, MTST, Luta Popular, Movimento Mulheres em Luta, Quilombo Raça e Classe. Anel, Juntos, RUA e outros coletivos estudantis.
Do site da CSP-Conlutas