Por Comando Estadual e Nacional da greve/Fenasps
Em mais uma página das lutas dos servidores públicos, os trabalhadores do INSS iniciaram sua paralisação no dia 16 de junho. A greve, de caráter nacional, é fruto das políticas do governo para a previdência, que incluem um arbitrário aumento de jornada, redução salarial, falta de novos concursos e uma rotina produtivista de alcance de metas, dentre outros pontos.
Dessa forma, não restou às entidades defensoras desses servidores outra alternativa que não fosse a paralisação nas agências. Com a medida, o movimento visa fazer valer seus direitos historicamente conquistados, que agora em tempos de crise são duramente atacados pelo governo e sua sorrateira e antidemocrática política de privatização dos mais diversos setores, como se vê claramente na saúde.
É necessário fazer o alerta de que a pressão das chefias sobre os servidores nas agências é ostensiva, com intimidações a respeito da adesão à greve, ameaças de lançamento de faltas e mandado judicial, assédio moral semelhante ao que ocorre para a assinatura do termo de opção que aumenta a jornada para 40 horas. Trata-se de um momento em que é fundamental a união dos setores populares para que sua cidadania não seja açoitada pelos ordenamentos do capital, que neste momento passa a conta de sua falência para a classe trabalhadora.
Além da greve, haverá também uma assembléia dos servidores nesta sexta-feira, 19, na sede do Sinsprev (R. Antonio Godoy, 88, 2º andar). Na sequência, os trabalhadores sairão em ato público pelas ruas do centro da cidade. O Sinsprev convoca todos os companheiros e entidades combativas a se solidarizarem com a luta dos servidores públicos, que é a mesma de todo trabalhador brasileiro, e a comparecerem às atividades de sexta-feira.
Já ao final da assembléia e do ato público, o Sinsprev e a Fenasps promoverão uma reunião no mesmo endereço com as demais entidades presentes, a fim de organizarem manifestações de solidariedade nacional.