da REGIONAL VINHEDO – Químicos Unificados
A greve dos aproximadamente 300 trabalhadores da Saint-Gobain Abrasivos e Cerâmicas, em Vinhedo, entra em seu sétimo dia hoje (22/11/11). A multinacional francesa está radicalizada em sua posição de não abrir negociações sobre as reivindicações dos trabalhadores.
Hoje pela manhã, em flagrante violação das leis e com abusiva participação da Polícia Militar (PM), houve a tentativa de forçar a entrada na fábrica dos ônibus que transportam trabalhadores. Mas estes resistiram e mesmo sob coação a greve tem continuidade e a produção está parada.
Polícia Militar isola frente da Saint-Gobain e impede acesso de sindicalistas (22/11/11)
É o típico caso de uma instituição do estado, a Polícia Militar, que é sustentada por impostos pagos pela população e pelos próprios trabalhadores, ser colocada gratuitamente a serviço da iniciativa privada, no caso a multinacional francesa Saint-Gobain.
Reivindicações
Os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial maior do que os 9% propostos pela patronal na campanha salarial 2011 (que tem data base em 01 de novembro); maior valor na participação nos lucros e resultados (PLR); cesta básica no valor mínimo de R$ 150,00; implantação de plano de cargos e salários, de convênio médico e odontológico e o fim do assédio moral.
Documento encaminhado pela Union Syndicale Solidaires, de Paris, em solidariedade ao movimento na Saint-Gobain
ACESSE AQUI para ler sobre carta de solidariedade e apoio enviada pela Union Syndicale Solidaires (União de Sindicatos Solidários), em Paris, para os trabalhadores em greve na Saint-Gobain Vinhedo.
Para mais informações sobre a greve ligar para Francisco Natal no (19) 9706.9203, dirigente da Regional Vinhedo do Sindicato Químicos Unificados e que acompanha a greve diretamente na portaria da multinacional.
Polícia Militar e representante da Saint-Gobain: dinheiro público a serviço da iniciativa privada