Chega de perseguição. Pela imediata recondução de Carlos Giannazi à Comissão de
Educação e Cultura da ALESP!
Em retaliação política, Carlão Pignatari (PSDB) retirou o deputado estadual da Comissão.
Os signatários desta nota vêm a público cobrar a imediata recondução do deputado
estadual Carlos Giannazi à Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa do
Estado de São Paulo. Em uma nítida retaliação à batalha do parlamentar contra a volta às
aulas presenciais em plena pandemia, o presidente da Alesp, deputado estadual do PSDB
Carlão Pignatari, impôs a retirada de Giannazi da Comissão.
Giannazi, que foi o deputado mais bem votado da oposição e o terceiro com mais votos em
todo o estado, é membro da Comissão desde 2007 e tem uma longa e reconhecida história
em defesa da educação pública gratuita e de qualidade. Durante a pandemia, atuou em
defesa da vida contra a política de volta às aulas.
O parlamentar entrou com várias medidas judiciais e representações. Conseguiu liminar
para impedir o retorno presencial das aulas no pior momento da pandemia que vitimou
milhares de professores.
O deputado estadual atuou e visitou diversas escolas mostrando que os espaços não
possuem condições para garantir uma reabertura segura. Dialogou com sindicatos,
professores e especialistas que mostraram ser impossível voltar as aulas presenciais sem
que isso representasse um risco gigantesco para os profissionais da saúde, estudantes e
suas famílias e por consequência, toda a sociedade.
Cobrou medidas para que os estudantes e profissionais da educação recebessem meios
para garantir a participação virtual nas aulas. Como sempre fez ao longo de sua vida, o
parlamentar atuou em defesa da vida e da educação e na denúncia firme e coerente das
políticas do governador João Dória e do tucanato paulista.
Em retaliação, o PSDB do presidente da Alesp, Carlão Pignatari e do governador João
Dória, tomaram a injusta e ilegal decisão de expulsar o parlamentar da Comissão da
Educação. Além da expulsão, o presidente da Alesp não permitiu a presença do
parlamentar do PSOL em nenhuma das outras comissões.
O PSOL tem 4 parlamentares na Alesp e ficou com apenas 3 cadeiras nas comissões,
enquanto partidos com representação semelhante e até menor foram contemplados com
um maior número de cadeiras. Fica nítido, portanto, a perseguição e retaliação política.
Sequer o princípio da proporcionalidade na distribuição dos cargos foi respeitado.
Vide tabela abaixo:
Diante do exposto, os signatários desta nota vêm a público:
– Conclamar os mandatos do PSOL na Alesp para que encaminhem todas as
possibilidades regimentais de pressão sobre o Presidente, inclusive junto com os partidos
de oposição PCdoB e PT.
– Repudiar a ação do PSDB e cobrar a imediata recondução de Carlos Giannazi à
Comissão de Educação e Cultura da Alesp.