Contra os ajustes de Dilma e dos tucanos
Por uma real alternativa de esquerda
Os atos de 20 de agosto se colocam como uma jornada nacional de lutas em defesa dos direitos sociais, contra o ajuste fiscal de Dilma e Levy e contra a pauta conservadora do Congresso Nacional. Em São Paulo, essa jornada também é contra os cortes promovidos pelo governo Alckmin e pelos governos municipais.
Por isso, a saída passa pela construção de uma alternativa de esquerda. Uma frente social e política de oposição ao governo e seus aliados e à velha direita tucana. Portanto, qualquer ato que defenda o governo ou os tucanos não expressa a necessidade dos trabalhadores.
Defendemos que haja a mais ampla investigação e punição dos corruptos e corruptores em nosso país. As denúncias apuradas até agora deixam claro que os principais partidos que sustentam o governo, o PT, o PMDB e também a aposição de direita, representada principalmente pelo PSDB, estão todos no mesmo barco, todos envolvidos nos esquemas de corrupção e receberam dinheiro das empresas investigadas na Operação Lava Jato.
Dilma e Renan atacam os trabalhadores
Agenda Brasil é pacote de maldades
Com o argumento de responder à crise, o governo Dilma e seus aliados no Senado Federal preparam uma nova ofensiva sob os direitos sociais. A chamada “Agenda Brasil” atende na verdade às demandas do mercado, prevê a regulamentação das terceirizações, a revisão do marco jurídico das áreas indígenas, a aceleração da liberação de licenças ambientais, a cobrança por serviços no SUS e a ampliação da idade mínima para aposentadoria.
As propostas vão no mesmo caminho das MPs do ajuste fiscal que reduziram o seguro desemprego, dificultaram o acesso ao auxílio saúde e à aposentadoria, prejudicando em especial, os mais pobres. Não será com cortes de direitos que o país sairá da crise.
Alguns partidos e movimentos tentam transformar o ato unitário em mobilização em defesa da Dilma. Nós não sairemos às ruas em defesa deste governo que, em conjunto com a direita tradicional, retira direitos da classe trabalhadora.
Defender de fato os direitos dos trabalhadores é ser contra o ajuste fiscal e esse modelo econômico que aprofunda a desigualdade. Os direitos dos trabalhadores não se negociam e não podem estar sujeitos às manobras do governo para tentar remediar a crise em que se meteu.
O momento é de luta em defesa dos direitos e contra os ataques do governo e da velha direita.
Todas e todos às ruas neste 20 de agosto!
PSOL – SP