O PSOL de Taubaté tem um recado aos professores municipais daquela cidade
Um rápido olhar pela situação das escolas e dos professores municipais de Taubaté provoca apreensão em todos que enxergam a educação como a principal prioridade entre as prioridades de qualquer administração pública. Infelizmente, em Taubaté há muito que a educação deixou de ser prioridade. Tratada com desrespeito pelos governos anteriores, no atual governo ela adquiriu o status de um setor destinado ao sucateamento e abandono.
Ortiz Junior, como todo bom tucano, cumpre fielmente o que o PSDB receitou para a educação pública: corte nos investimentos, estímulo a parcerias e privatizações, precarização da legislação trabalhista dos funcionários e professores, perseguição de lideranças sindicais, assédio moral permanente e rebaixamento de salário.
Sem exageros, esse é o quadro atual da educação municipal em Taubaté, uma cidade que precisa urgentemente reaparelhar suas escolas, valorizar seus professores e funcionários e fazer valer o que exige a Constituição do país. Sem investimentos na educação pública e sem a valorização do professor, não conseguiremos solucionar problemas que afetam diretamente mais de trezentas mil pessoas, como o assustador crescimento da violência que ocorre por aqui.
Não dá para dizer que valoriza a educação um governo que edita pacotes de medidas que significam cortes de direitos e instrui funcionários de confiança para a prática constante de assédio moral sobre o professor. Também não dá para falar em educação de qualidade sem fazer cumprir a Lei do Piso, aprovada em 2009 pelo governo federal e, cumprindo rigorosamente essa lei, proporcionar ao professor melhores condições de trabalho e preservação de sua saúde física e mental.
Enfim, esse é o quadro triste da educação municipal, que só será revertido com a organização e a luta conjunta de seus professores, sempre vinculados com os interesses prioritários da população.