O governador Geraldo Alckmin manifestou uma vez mais sua truculência. Reprimiu de forma covarde o livre direito à manifestação, prendendo 13 metroviários na manhã desta segunda-feira, 9 de junho. Como se não bastasse, para acabar com a greve, anunciou 42 demissões de trabalhadores do metrô, muitos com estabilidade , sendo cipeiros, delegados sindicais e membros da diretoria do sindicato. Essa postura é uma afronta ao direito de greve do trabalhador, e contou ainda com o apoio do judiciário que sustentou a medida e do próprio Ministro Cardoso que se colocou à disposição do governo estadual para reprimir a greve. Além disso, a grande mídia contribui com desinformação e legitimação dessa política do governo e do metrô.Apesar destas manobras autoritárias, os trabalhadores seguem confiantes nas suas forças e solidários aos colegas demitidos. A assembleia que votou pela suspensão temporária da greve contou com quase 3 mil metroviários, lotando a quadra. Um exemplo de unidade. Além desta medida, está convocada uma nova assembleia para o dia 11. Caso o governo não recue nas demissões, a proposta é de greve geral do metrô para o dia de abertura da Copa do Mundo.
A única forma de derrotar o governo é cercando de solidariedade a greve dos metroviários, lutando com visão sensacionalista da mídia, que criminaliza os trabalhadores. O PSOL convoca sua militância, lideranças, quadros e parlamentares para fazer desta luta sua causa fundamental.
Para além da posição política, a forma de dobrar o governo é organizando, pela base, a resistência às demissões. Chamamos aos militantes e filiados do PSOL para somar-se as manifestações e paralisações do dia 12.
Dia 12, às 10h: Manifestação saída da Quadra dos Metroviários para denunciar as truculências do governo de Geraldo Alckmin (PSDB)




