classificou nesta quarta-feira (12) como descabidos os aumentos de tarifas de transporte coletivo em várias cidades e, destacando a ocorrência de manifestações de rua em São Paulo, condenou a tentativa de criminalização de movimentos sociais que se opõem aos reajustes. Para ele, o direito à manifestação “é sagrado”, segundo a Constituição, e não cabe considerar que os protestos violam o direito de ir e vir da população.
Randolfe lembrou que, na mesma semana em que a presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória 617/13 – que isentou de PIS e Cofins as passagens de transporte coletivo -, vários prefeitos aceitaram decretar reajustes de tarifas que considera terem sido impostos pelos empresários do setor.
O senador cumprimentou o prefeito de Macapá, Clécio Luís, o PSOL, por sua decisão de não aumentar as tarifas de ônibus. Segundo Randolfe, Clécio teria declarado que não aceitaria debate sobre tarifas de transporte, mas sim sobre o sistema de transporte.
“É preciso acabar com essa máfia (dos transportes). É preciso definir para que servem os governos”, ressaltou o senador.
Ele sublinhou, ainda, a impossibilidade de se conciliar os interesses do povo com os de empresários “muitas vezes inescrupulosos” do sistema de transporte. Mostrando a primeira página da Folha de S. Paulo de ontem, que deu destaque à mobilização popular na Avenida Paulista, Randolfe assegurou que em Macapá “as cenas de São Paulo não se repetirão”. “A prefeitura estará ao lado dos manifestantes, não do outro lado do balcão”.
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Fonte: Agência Senado