Em reunião com o deputado federal Ivan Valente e demais lideranças do PSOL na tarde de hoje (18) na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o secretário Fernando Grella Vieira afirmou desconhecer o relatório da PM divulgado em matéria do jornal Folha de S. Paulo no último domingo (16) com denúncias infundadas de que o partido estaria convocando punks para atuar violentamente nas manifestações contra os aumentos de tarifa.
Além do presidente nacional do PSOL, deputado Ivan Valente, o partido esteve representado pelo presidente estadual do PSOL SP Paulo Bufalo, pelo deputado estadual Carlos Giannazi e pelo secretário geral do diretório municipal do PSOL São Paulo Miguel Carvalho.
O secretário também afirmou desconhecer a produção deste tipo de relatório por parte da Polícia Militar, mas se comprometeu a apurar o caso junto ao comando da PM mediante uma provocação oficial do partido, o que será feito pelo presidente nacional do partido.
Para o PSOL, é fundamental esclarecer se esse tipo de prática existe por parte da PM, como foi produzido tal relatório e como ele chegou até a imprensa.
As lideranças do PSOL aproveitaram para cobrar explicações sobre a violência contra os manifestantes e repudiaram qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sociais.
O deputado Ivan Valente já havia entrando na tarde de ontem (17) com uma representação na Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo e no Ministério Público Estadual para que se investigassem as inúmeras denúncias de violência policial e excessos cometidos durante o ato contra o aumento da tarifa, que ocorreu na última quinta-feira (13), na capital. Valente acredita que há uma tentativa de jogar nas costas do PSOL a responsabilidade por atos de vandalismo para desviar a atenção dos problemas no transporte público, comandados por PT e PSDB na capital e no Estado.