O povo vai às ruas contra o aumento!
No dia 24/03, participe do Encontro dos Trabalhadores e Juventude contra o Aumento das Passagens!
Trânsito insuportável, ônibus, metrôs e trens insuficientes, atrasados, lotados e mal cuidados… Quem não conhece essa realidade do transporte público? É a triste situação de toda cidade de São Paulo. Quando os governantes não cumprem sua obrigação e não há investimentos públicos suficientes, o direito ao transporte piora e as desigualdades sociais aumentam.
Em São Paulo os trabalhadores atravessam grandes distâncias todos os dias, em uma rede de transporte defasada e insuficiente. Para muitos, o caminho de ida e volta ao trabalho leva muitas horas, em ônibus lentos e lotados que desgastam mais que o próprio emprego. As linhas dos bairros da periferia não conseguem atender a demanda de usuários, aumentando a lotação, o tempo de espera nos terminais e diminuindo o conforto. Enquanto isso, alguns consórcios de empresas que controlam as linhas de ônibus enriquecem às custas dos usuários e não tem o menor interesse em mudar essa situação, financiando campanhas eleitorais de vereadores para garantir que tudo continue como está.
É possível mudar essa situação. Em Taboão da Serra, por exemplo, a população foi às ruas contra o aumento da passagem e conseguiu essa vitória após grandes manifestações.
É para se preparar para essa luta que o PSOL convida a todos para o Encontro dos Trabalhadores e Juventude contra o Aumento da Passagem. No dia 24 de março, moradores de todas as regiões da cidade se encontrarão para trocar experiências e se organizar para barrar o aumento. Participe!
Porque ser contra o aumento das passagens
Diversos locais do Brasil e do mundo já mostraram que uma gestão diferente do transporte é possível, e estudos demonstram a viabilidade de uma nova forma de transporte em cidades do tamanho de São Paulo, feita para o povo e não para as empresas.
A qualidade do transporte é muito baixa para o alto preço cobrado. A grande lotação e a falta de investimento no transporte público e tornam o transporte ruim, sempre lento e lotado.
Em 2012 a prefeitura gastou mais de R$800 milhões em pagamentos de subsídio para essas empresas, que ganharam muito dinheiro fornecendo um serviço de baixa qualidade para os paulistanos.