O Partido Socialismo e Liberdade optou por apresentar candidatura própria a presidência da Câmara Municipal de São Paulo por não se sentir representado pela (s) alternativa(s) colocada (s). Para o PSOL é necessário assegurar a autonomia do legislativo e uma relação de independência com o Executivo.
Segundo Toninho Vespoli, primeiro vereador eleito pelo PSOL em São Paulo, os acordos com base na oferta de cargos e sem o compromisso com um programa claro de mudanças para o legislativo municipal não satisfaz os anseios populares. “É preciso uma Câmara Municipal que se aproxime da população, com mecanismos de participação popular e transparência pública, e com grande independência do poder executivo e isso não irá acontecer com uma Mesa Diretora composta a partir de acordos, que diluem as diferenças e a pluralidade em nome da divisão de cargos estratégicos no legislativo e no executivo”.
A candidatura pretende ser um contraponto ao modelo de política ultrapassado e rejeitado pelo povo.
O PSOL defende outro modelo, que combine a representação parlamentar com a participação popular direta, permitindo a Câmara Municipal pautar de fato os assuntos mais relevantes para o município, como a enorme dívida pública que corrói o orçamento do município.
Uma Câmara Municipal que tenha independência e autonomia, que combata os privilégios e a lógica de legislar a serviço dos interesses dos poderosos, ou seja, que inverta prioridades e passe a tratar de questões relevantes para a população.
São esses os objetivos do PSOL ao se apresenta nesta disputa, sintonizado com o sentimento de mudança da população que já não aceita a forma tradicional de se fazer política, baseada na troca de cargos e de favores, e que exige um legislativo mais atuante e próximo do seu dia a dia.
Toninho Vespoli é professor licenciado da rede pública, liderança popular na Zona Leste de São Paulo e dirigente do PSOL São Paulo. Exercerá seu primeiro mandato como vereador nesta legislatura.
Assessoria do Mandato