Aldo Santos teve o seu registro como candidato a prefeito deferido pela juíza de São Bernardo do Campo, essa decisão corrige uma injustiça, embora não repare os danos causados pela Justiça Eleitoral ao companheiro e ao PSOL ocorridoss quando do indeferimento de sua candidatura a vice-governador em 2010 sob a alegação de que Aldo seria ficha suja, por ter apoiado o movimento por moradia na ocupação do terreno da Volkswagen em 2003.
Essa decisão também é uma importante vitória contra a criminalização dos movimentos sociais, nos congratulamos o companheiro Aldo e desejamos boa sorte e êxito em sua campanha.
Veja Nota do PSOL de São Bernardo e também matéria publicada pelo jornal Diário do Grande ABC
NOTA DO DIRETORIO MUNICIPAL DO PSOL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
ALDO SANTOS É FICHA LIMPA RECONHECIDO PELA JUSTIÇA ELEITORAL QUE REPRESENTA O RESGATE DA LUTA DOS TRABALHADORES EM BUSCA DE JUSTIÇA E DIGNIDADE.
O Diretório Municipal do Psol desde o início acreditou que o candidato Aldo Santos nada devia e, portanto, não poderia ficar excluído das lutas políticas e das eleições municipais de 2012. Com a participação do competente advogado Dr. Horacio Neto, o mesmo recorreu de todos os questionamentos da justiça eleitoral, possibilitando assim o registro definitivo e inquestionável da candidatura de Aldo Santos prefeito pelo Psol de São Bernardo do Campo.
A justiça Eleitoral do Estado de São Paulo, Juízo da 174º Zona Eleitoral de São Bernardo do Campo Assim concluiu: “…Defiro o registro de candidatura de Aldo Josias dos Santos, para concorrer ao cargo de Prefeito, pelo partido Socialismo e Liberdade-Psol. Defiro a chapa para concorrer as eleições 2012.
São Bernardo do Campo, 17 de Agosto de 2012.
Ana Lúcia Siqueira de Figueiredo
Juíza Eleitoral ”
A Justiça Eleitoral, portanto, defere a Candidatura do nosso Companheiro ALDO SANTOS – Para Prefeito de São Bernardo do Campo.
Consideramos essa decisão uma gigantesca vitória do projeto da classe trabalhadora: sem teto, sem terras, estudantes, trabalhadores, funcionários públicos e professores.
Os Trabalhadores e suas organizações: sindicatos, partidos políticos e as demais entidades sofrem secularmente a perseguição por parte dos poderosos e quando suas lideranças são perseguidas temos que entender que essa perseguição não é ao individuo e sim ao coletivo.
Essa decisão corrige uma grande injustiça cometida contra esse companheiro e o nosso partido nos últimos anos, representando que nosso candidato é ficha limpa e continuará na sua grande marcha para dar voz e vez aos excluídos até a vitória definitiva da classe trabalhadora.
DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PSOL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
20 DE AGOSTO DE 2012.
Matéria do Diário do Grande ABC
Aldo Santos, enfim, tem candidatura deferida
Beto Silva
do Diário do Grande ABC terça-feira, 21 de agosto de 2012 7:27
O candidato do Psol ao Paço de São Bernardo, Aldo Santos, teve a candidatura deferida pela Justiça Eleitoral. Segundo o advogado do socialista, Horácio Neto, a decisão anterior, de veto ao registro de candidatura, foi revista após o prefeiturável apresentar certidão negativa de quitação eleitoral.
O nome de Aldo havia sido indeferido porque, segundo o Ministério Público Eleitoral, o ex-vereador não havia pagado multa recebida em 2004 por propaganda antecipada. À época, foi condenado por participar de festa junina para exaltar a candidatura a prefeito do deputado federal Vicentinho (PT). Ambos tiveram de pagar R$ 21.282. Aldo parcelou o valor, que foi quitato em janeiro de 2011.
“Entregamos os documentos e a Justiça Eleitoral reviu a decisão. Agora ele pode trabalhar mais tranquilamente”, discorreu Horácio Neto. “Nossa candidatura vai crescer ainda mais, estamos contentes porque essa é a primeira vitória, vitória do partido que tem repercussão nacional. Estou habilitado a ser prefeito e mudar a cara da cidade”, comemorou Aldo Santos.
Outra situação que assombrava o socialista também foi superada, segundo o advogado. Aldo foi enquadrado pela Lei da Ficha Limpa em 2010, quando foi candidato a vice-governador, por ter usado, em julho de 2003, uma Kombi da Câmara (era vereador) para transportar manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), que ocupavam terreno no bairro Ferrazópolis.
Segundo Horácio Neto, neste ano a promotoria entendeu que a situação feriu o artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa, o qual não está configurado na Lei da Ficha Limpa.