A luta pela garantia, ampliação e universalização dos direitos sociais continua!
A saúde e a educação públicas estão deficientes a tal ponto que é impossível afirmar que são “direitos universais”. O desemprego cresce, indicando que as conseqüências da crise capitalista atual já chegaram por aqui. A precarização do trabalho aumenta, informalmente ou através de mais uma reforma sindical. A imensa carência habitacional e a força do agronegócio mostram que quando uma parcela muito pequena como do jeito que come, só pode ser ás custas da grande maioria que passa fome.
Nos últimos 10 meses, só em São Paulo, cerca de 30 operários da construção civil, morreram no local de trabalho, vítimas da ganância dos patrões e.nenhum dos quais foi punido. Quantos mais foram vitimas de acidentes e doenças do trabalho crescem na mesma medida em que é acelerado o crescimento do lucro. As medidas de isenção fiscal possibilitam que a burguesia nem mesmo contribua para pagar parte do que causa com a exploração.
As áreas sociais sofrem cortes, os governos sucateiam os serviços básicos, aumentando a miséria, a exclusão e o desamparo. Nossa mobilização e resistência devem ser para impedir que as garantias e direitos constitucionais conquistados duramente por nós sejam retirados. Além de dizer que é preciso a tal de governabilidade, os poderosos usam também o argumento de que, para ter estabilidade econômica, é preciso tirar direitos sociais. As mulheres também são atingidas pela violência quando o Estado não lhes dá um sistema de saúde integral, não lhes dá creches, não investe em políticas públicas de atenção e prevenção à violência , necessitamos políticas e leis que promovam a igualdade salarial para trabalho de igual valor.
É a isso que dizemos : NÃO !
Defendemos o atendimento necessário, suficiente e universal nos direitos sociais básicos: Saúde, educação, moradia, transporte, lazer.
A realidade nos mostra que nenhum governo merece nossa confiança, os governos federal, estadual e municipal, estão unidos para defender os interesses do Capital, o sistema responsável por essa situação que aflige nosso povo.
Na cidade de São Paulo, talvez de forma mais visível que em outros municípios, o avanço das chamadas políticas de higienização: trabalhadores e o povo em situação de rua são sistematicamente agredidos e expulsos da região central com truculência, seja pela guarda municipal ou pela PM. Com a aproximação da Copa do Mundo,que se várias comunidades vão sendo expulsas, e vem mais por ai. A violência policial e o extermínio atingem nossa juventude principalmente nas periferias, sendo que os jovens negros são as principais vitimas.A criminalização da pobreza, dos movimentos sociais e sindical uma realidade, e os governos Dilma, Alckmin e Kassab estão juntos nessa.
QUEREMOS E PRECISAMOS DE OUTRA SOCIEDADE !
No capitalismo, como em toda sociedade em que uma classe explora a outra, o Estado está a serviço da classe que explora e é um instrumento para garantir e perpetuar a desigualdade.
Como perspectiva, precisamos romper com esse sistema e construir outro, que seja governado pelos próprios trabalhadores e trabalhadoras organizados. De imediato, precisamos garantir a vida e direitos básicos, acabar com este sistema que joga para suas margens quem já esgotou sua saúde física e mental trabalhando loucamente. Queremos políticas públicas que promovam a vida em todas as suas dimensões, assegurando os direitos sociais e diminuindo as desigualdades sociais. Vamos, juntos, batalhar de forma combinada por estas políticas para a maioria agora e para construir de fato uma sociedade justa e solidária, uma sociedade sem explorados e exploradores, a sociedade socialista.
Vamos todos juntos realizar em São Paulo um grande grito contra a exclusão social. Converse no seu bairro, no seu trabalho, com seus amigos. Juntos somos fortes!
Data: 07 de Setembro de 2012
Local: Concentração na Praça da Sé
Horário: 10:00 hs da manhã
“ Seguiremos em passeata até o Ipiranga e terminaremos com um grande ato no Memorial do Ipiranga”.