Aproximadamente 25mil pessoas participaram da marcha no centro de Tel Aviv, na noite de sábado, em apoio ao estabelecimento do estado Palestino baseado nas fronteiras de 1967.
A marcha acabou com um comício no Museu de Tel Aviv. Dov Khenin (Hadash), Daniel Ben-Simon (Labor), Nino Abesadze (Kadima), Zahava Galon (Meretz), o prefeito de Nazaré Ramez Jeraisy, o editor em chefe do jornal diário comunista Al Ittihad e a conhecida ativista feminista Aida Touma-Sliman e o dramaturgo Yehoshua Sobol se pronunciaram.
Um grande número de partidos políticos e grupos de paz – incluindo o Hadash (Frente Democrática pela Paz e Igualdade – Partido Comunista de Israel), Labor, Meretz, a facção Derech do Kadima, Paz Agora, Combatentes pela Paz, Solidariedade Sheikh Jarrah e o Gush Shalom – participaram da marcha. Dentre os manifestantes, diversos membros do Parlamento: Khenin (Hadash), Galon (Meretz), Muhammad Barake (Hadash), Afu Agbaria (Hadash), Hanna Sweid (Hadash), Ilan Gilon (Meretz), Nitzan Horowitz (Meretz), ex-MKs Issam Makhoul (Hadash), Tamar Gozansky (Hadash), Haim Oron (Meretz) e o Secretário Geral do Partido Comunista de Israel, Muhammad Nafa’h.
Os manifestantes levaram cartazes que diziam: “Estado Palestino – um interesse Israelense”, “Bibi, reconheça os Palestinos”. Alguns manifestantes carregavam bandeiras Palestinas, Israelenses e vermelhas com “Sim para a Paz” e “Judeus e Árabes se recusam ser inimigos”.
Várias dezenas de ativistas de direita, envoltos em bandeiras Israelenses, fizeram uma manifestação contrária que começou no local inicial da marcha, na Praça Rabin. Durante a marcha, dois manifestantes de esquerda foram presos devido à arbitrariedade policial.
Uma veterana do Partido Comunista, Prof. Yenina Altman, 80 anos, veio para participar da marcha em todo o caminho de Haifa. “É importante, para mim, expressar o desejo de ver os Palestinos independentes”, disse. “Eu vim da Polônia depois que toda a minha família pereceu. Eu estava em um gueto em um campo de concentração. Gostaria de ver meu país mostrando tolerância e respeito pelos Palestinos e dando a eles o direito de um estado independente e justo assim como nós desejamos”.
Um membro do Comitê Central do Partido Comunista de Israel, Rawda Marcus, da cidade da Kafr Yasif, da Galiléia, disse: “Nós esperamos que tais ações de protesto cresçam ainda mais fortes e causem uma mudança que fará ver um estado Palestino independente e que respeite as fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital”.
Diversas ruas na área da manifestação em Tel Aviv foram fechadas para o tráfego, causando uma paralisação na circulação do centro da cidade por horas.
PC de Israel
Fonte: http://www.maki.org.il
Publicado no sítio do PCB