No quarto e último bloco do debate Paulo Bufalo fez suas considerações finais. Ele falou da necessidade de cada cidadão prestar atenção em quem financia as campanhas de seus candidatos. “Veja quem financia a campanha de seu candidato antes de tomar a decisão”, apontou.
Além disso, ele falou sobre a importância de se conhecer o histórico de atuação do candidato tanto na Assembléia Legislativa quanto no Congresso nacional. “É preciso ver em que seus candidatos estão votando. O PSOL já mostrou ser importante para a democracia nacional. Não temos rabo-preso, podemos fazer a crítica ao governo tucano em São Paulo e ao governo federal, como fizemos aqui hoje”, disse.
Ao final pediu votos no PSOL de ponta a ponta, “em defesa da ética, da coerência, vote para mudar. Vote 50 e 500 para senador”, concluiu.
Não é possível esticar o cobertor no financiamento da educação; é preciso aumentar investimento
No terceiro bloco do debate da TV Record, o candidato do PSOL Paulo Bufalo foi questionado pelo candidato Aloízio Mercadante (PT) sobre o que ele acha da situação da educação em São Paulo.
O candidato Paulo Bufalo aproveitou a oportunidade para revelar aos espectadores que em 1998 fora apresentado no Congresso Nacional o Plano Nacional de Educação (PNE), que previa um investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação.
Em 2001 o dispositivo que previa o investimento foi vetado, já com uma meta de 7%, pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Esse veto foi a voto na Câmara Federal em novembro passado e o veto foi mantido no Governo Lula. “Quem era líder do governo no Congresso?” perguntou Paulo Bufalo; “Aloísio Mercadante”, ele mesmo respondeu.
Para Bufalo, além disso, é preciso valorizar o professor, realizar concurso público, garantir atualização continua, reduzir o número de alunos por sala de aula e por fim à aprovação automática. Tudo isso visando garantir à população uma educação pública e de qualidade.
Ainda no terceiro bloco, Bufalo perguntou a Paulo Skaff (PSB) se ele era a favor do que pregava o programa de seu partido o PSB que é “socializar os meios de produção considerados estratégicos” e apontou “candidato, isso que o senhor defende como presidente da Fiesp, não é socialismo do século XXI, é capitalismo”, concluiu.