Eu me lembro de quando o Cazuza foi infectado pelo HIV. Em 7 de julho de 1990, data de seu falecimento, eu tinha apenas 8 anos e 1 dia, mas ainda consigo vê-lo magro demais, com aquelas faixas na cabeça. Eram imagens fortes. Àquela altura eu obviamente não poderia imaginar que o espectro da Aids estaria presente na vida sexual da minha geração, que cresceu junto com a descoberta do vírus e seus pormenores.
Hoje em dia, ao que tudo indica, o tratamento do HIV avançou e muito. As pessoas não soltam mais comentários como “acho que ele está com Aids” quando alguém fica magro demais e, de forma geral, se fala menos no assunto.
Isso, porém, não é necessariamente bom. Claro que entender o HIV como um vírus, como tantos outros que circulam por aí, ajuda a quebrar a barreira dos preconceitos, algo fundamental para enfrentar a questão. Mas ainda é preciso alertar sobre seus perigos e as formas de contraí-lo, o que, conforme indicam as últimas pesquisas, não parece ocorrer de maneira incisiva.
Continue lendo este post no Blog Viva Mulher