A Uniban (Universidade Bandeirante) revogou no início da noite desta segunda-feira a decisão do conselho universitário que expulsou a aluna Geisy Arruda, 20, hostilizada após usar um vestido curto. A decisão foi anunciada em nota, veja abaixo:
"O reitor da Universidade Bandeirante – Uniban Brasil, de acordo com o artigo 17, inciso IX e XI, de seu Regimento Interno, revoga a decisão do Conselho Universitário (CONSU) proferida no último dia 6 sobre o episódio do dia 22 de outubro, em seu campus em São Bernardo do Campo. Com isso, o reitor dará melhor encaminhamento à decisão."
A nota, como se lê, não entra no mérito da questão, mais uma vez a Uniban procura se esquivar, no entanto, o recuo deixa claro que a enorme reação popular contrária à absurda decisão de sexta surtiu efeito.
O Movimento Feminista, Sindical e Estudantil convocaram um ato contra a violência sexista ocorrida na UNIBAN, agravada com a expulsão da aluna que recentemente sofreu uma violência, ou seja, a vítima transformada em ré, os agressores impune, e a UNIBAN com esta conduta banaliza, estimula e justifica a violência contra a Mulher. O Ato contra a violência sexista na Uniban foi convocado para a porta da Uniban de São Bernardo no horário da entrada das aulas.
Na Câmara Federal, o deputado Ivan Valente (PSOL/SP) e a deputada Ângela Portela (PT/RR) entraram com um requerimento solicitando Audiência Pública para debater o caso. O MEC também solicitou explicações da Uniban.
Com informações de Agências