A queda na arrecadação decorrente da crise e a explosão das despesas públicas – decorrente do salvamento de bancos e empresários falidos – já têm uma possível fonte de financiamento: as privatizações. A Espanha cogita vender parte da empresa que administra os aeroportos, enquanto a Alemanha pode vender ferrovias, além dos bancos que comprou para salvá-los da crise. A Itália também poderá vender suas ferrovias, e a Inglaterra cogita vender os correios, uma linha de trens de alta velocidade, usinas nucleares e até mesmo a Ponte Darthfort, em Londres. A Rússia cogita privatizar o gás de Moscou.
O presidente mexicano estuda privatizar empresas de eletricidade, enquanto nos EUA, Estados como a Califórnia, Arizona e Rhode Island já puseram à venda parques, presídios e terrenos públicos. A cidade de Chicago estuda vender o setor de saneamento e aeroportos.
De fato, é a pior saída para enfrentar a crise: vender patrimônio público para salvar os bancos e grandes empresários falidos.
Rodrigo Ávila – da liderança do PSOL