O senador do PSOL, José Nery (Pará) visitará a cidade de Catanduva/SP nesta quarta e quinta-feira (18 e 19/03) em função das recentes denúncias de uma rede de pedofilia no município.
Nery integra a CPI da Pedofilia e deve ouvir, junto com os demais membros, as pessoas envolvidas nesta suposta rede. Além disso, o senador deve cumprir agenda em São José do Rio Preto (a confirmar) na noite do dia 18/03.
CPI da Pedofilia ouve depoimentos de vítimas de abusos em Catanduva
da Agência Senado
da Folha Online
Integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia devem ir a Catanduva (a 385 km de São Paulo) na próxima semana para ouvir depoimentos de pessoas envolvidas nas denúncias sobre uma suposta rede de pedofilia existente na cidade. Ao menos 40 crianças teriam sido vítimas do esquema.
Os senadores Magno Malta (PR-ES), Romeu Tuma (PTB-SP), Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) e José Nery (PSOL-PA) devem ouvir os envolvidos após a realização de audiência com a juíza Sueli Juarez Alonso, da Vara da Infância e da Juventude da cidade. As audiências e depoimentos devem ocorrer entre a quarta (18) e a sexta-feira (20). As vítimas dos abusos também devem ser ouvidas.
Na última quarta-feira (11), dois suspeitos foram presos, e computadores, fotos, documentos, CDs e DVDs foram apreendidos.
De acordo com investigações da CPI, seis mães de vítimas relataram à juíza que seus filhos “teriam sido levados a uma casa de classe média alta, onde havia quartos com banheiras e piscina”, relatando ainda a existência de uma “caminhonete de luxo preta, que buscava as crianças na porta da escola para levá-las aos locais dos abusos sexuais”.
A delegada que coordena as investigações e o diretor de uma escola municipal de Catanduva também devem participar das audiências.
O caso da existência de uma suposta rede de pedofilia passou a ser investigado após o diretor da escola –que será ouvido pelos integrantes da CPI– estranhar o comportamento e rendimento apresentados por alguns alunos em sala de aula –um menino chegou a entrar em estado de choque. A Polícia Civil investiga o caso desde o ano passado.