APROPUC-SP 29.07.11
A APROPUC, juntamente com o MST, Luta Popular, Tribunal Popular, Construção Coletiva, Movimento Indígena Revolucionário, Coletivo 28 de Junho e mais uma série de entidades e coletivos, realiza um ato às 19h, no Teatro da Universidade Católica, TUCA, em repúdio às mortes no campo e na cidade, que vêm ocorrendo nos últimos meses.
Segundo o manifesto que convoca o ato, “no campo, trabalhadores sem terras, assalariados rurais e camponeses que vivem da extração dos recursos da floresta (como o casal de castanheiros assassinados) sofrem o peso de defender nosso patrimônio natural, nossos recursos, nossa Amazônia, rapinadas pela sangria desatada do capitalismo. (…) Nas cidades, o monstro da especulação imobiliária empunha seu braço armado contra a população pobre e os militantes que se mobilizam na luta por moradia, justiça e melhorias comunitárias.
As maiores vítimas nas cidades são os trabalhadores, em especial os jovens negros assassinados cotidianamente pelas mãos do Estado”.
Perseguições
Durante o ato militantes de diversos estados brasileiros, perseguidos por parte do latifúndio ou das polícias de suas cidades, socializarão suas experiências. Pelas informações de diversas entidades dos movimentos sociais brasileiros estas perseguições vêm acontecendo sem que o Estado brasileiro tome providências mais enérgicas para coibir tais violências.A ideia das entidades organizadoras do ato é a criação de uma rede de solidariedade às vítimas de perseguição em todo o país, para que estas práticas repressivas sejam abolidas no Brasil.A Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP, enviou mensagem à APROPUC solidarizando-se com a causa do evento e garantindo a presença do professor Vidal Serrano no ato. A ABEPSS, Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social também mandou mensagem de apoio ao evento que está publicada no site www.apropucsp.org.br.Nesse sentido a presença de toda comunidade ao ato do dia 8/8 torna-se fundamental para caracterizar uma resposta a toda violência e impunidade.
