O PSOL de São Paulo organizou, na manhã desta quarta-feira, um ato no centro de São Paulo. Militantes do partido conversaram com a população sobre a importância de uma política efetiva de ampliação do valor do salário mínimo na Praça do Patriarca, no centro de São Paulo.
O PSOL apresentou um projeto de lei de reajuste do salário mínimo para R$ 700 e uma política de recomposição salarial para que o salário mínimo atinja o valor calculado pelo DIEESE com base no que diz a constituição.
Enquanto isso o governo e as centrais sindicais que o apóiam, discutem uma diferença no reajuste do salário mínimo de 15 reais. Fugindo, assim, do debate sobre o valor que o mínimo deveria de fato ter.
Durante o ato, os militantes do partido pediram mais tempo para que a sociedade possa discutir o aumento do salário mínimo.
Para o presidente estadual do PSOL paulista, Miguel Carvalho, é preciso desmistificar que a inflação será afetada pelo aumento do salário dos trabalhadores. “Na hora de aumentar a passagem de ônibus e as tarifas públicas eles não dizem que a inflação vai aumentar”, explica Carvalho. Ele ainda lembrou que o governo federal gasta 36% do orçamento da União com pagamento da dívida pública.
Segundo o presidente estadual, o PSOL é o único partido que pode ir as ruas para pedir um aumento maior para o salário mínimo, já que foi o único que votou contra o escandaloso aumento do salários do deputados federais e senadores.