Professores e membros da Frente Nacional contra o golpe de Estado de Honduras realizaram, nesta segunda-feira (03), um ato em memória dos dois educadores assassinados durante os últimos protestos antigolpistas na capital do país, Tegucigalpa.
Róger Vallejo faleceu na madrugada de sábado (01), vítima de um tiro na cabeça disparado por agentes policiais na quinta-feira (30), durante uma marcha pacífica que pedia a restituição do presidente deposto no dia 28 de junho, Manuel Zelaya.
Nesta segunda-feira (03), um ato em memória dos dois educadores assassinados durante os últimos protestos antigolpistas na capital do país, Tegucigalpa
03/07/2009
Da Redação
Já Rivera Barrientos foi morto na madrugada de domingo (02), enquanto regressava para sua casa depois de assistir ao velório de Vallejo, que ocorria em um colégio do sindicato magisterial hondurenho.
Para o presidente do Colégio Profissional de União Magisterial (COLPRUMH), Milton Bardales, a responsabilidade das mortes deve ser atribuída ao governo golpista de Roberto Micheletti, que tem usado a repressão para amedrontar os setores populares.
Bardales, porém, assinala que, em vez de causar medo, os fatos têm servido para encher a população de coragem e decisão em sua luta pela recuperação do estado de direito e o regresso de Manuel Zelaya.
Marcha
Além das homenagens aos professores assassinados, os sindicatos magisteriais e as demais organizações da Frente planejam iniciar nesta segunda-feira os preparativos da Marcha Nacional de Resistência Popular para demandar a restituição da ordem constitucional em Honduras.
“Serão realizadas duas marchas, com gente de todo o país. Uma se dirigirá a San Pedro Sula e outra a Tegucigalpa. Saem na quarta-feira, 5 de agosto, e se projeta a chegada para 10 de agosto”, informou o dirigente da organização Resistência Nacional contra o Golpe de Honduras, Juan Barahona.
(Com agências)
Manifestação pró-Zelaya é reprimida em Honduras
Agência Brasil de Fato