Haddad mantém a política de 0,01% de aumento para servidores municipais
O Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, tem mantido uma política salarial de arrocho para os servidores públicos municipais. Como a legislação obriga aumento em maio, mas não estipula um valor mínimo, a prefeitura vem “concedendo” apenas 0,01% como forma de cumprir a lei. Isso é um absurdo, em especial tendo em vista a inflação acumulada nos últimos anos.
O mandato do vereador Toninho Vespoli lutou bravamente contra esse aumento irrisório. Veja abaixo como aconteceu a votação na Câmara Municipal a respeito do aumento dos funcionários públicos municipais.
Foi uma verdadeira traição aos servidores públicos municipais.
A aprovação do PL 63/2016 manteve a política malufista de reajuste de 0,01%, que ocorre há anos. O mandato do vereador Toninho Vespoli (PSOL) apresentou um substitutivo com 16 alterações, propostas por entidades representativas dos servidores municipais – inclusive a questão da remuneração, que garantiria a reposição das perdas inflacionárias do último período. Também encaminhamos uma emenda separadamente, que mirava a política nefasta do 0,01%.
Em vez de encarar as reais demandas dos servidores, o governo fez com que todas as emendas fossem votadas em bloco e derrubadas de uma vez. Não mostrou a cara sequer para votar à parte e discutir abertamente o absurdo do 0,01%.
No fim das contas, quem perdeu foi o servidor público.
Confira, abaixo, a lista de vereadores que apoiaram o PL:
Alfredinho (PT)
Antonio Donato (PT)
Ari Friedenbach (PHS)
Arselino Tatto (PT)
Atílio Francisco (PRB)
Calvo (PDT)
Celso Jatene (PR)
Conte Lopes (PP)
Edir Sales (PSD)
Eliseu Gabriel (PSB)
George Hato (PMDB)
Jair Tatto (PT)
Jamil Murad (PCdoB)
Juliana Cardoso (PT)
Laércio Benko (PHS)
Nabil Bonduki (PT)
Noemi Nonato (PR)
Ota (PSB)
Paulo Fiorilo (PT)
Paulo Frange (PTB)
Edemilson Chaves (PTB)
Reis (PT)
Ricardo Teixeira (PV)
Senival Moura (PT)
Toninho Paiva (PR)
Ushitaro Kamia (PSD)
Vavá (PT)
Wadih Mutran (PDT)