Gilberto Maringoni, pré-candidato do PSOL ao governo de São Paulo, aparece com 1% na última pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (7/6). Considerando que seu nome foi apresentado há menos de três semanas e que a pesquisa não vincula o nome do candidato ao partido, uma forma do instituto favorecer Alckmin que é o candidato mais conhecido, pontuar já significa um bom começo e a oportunidade de se colocar como alternativa no debate eleitoral e chamar a atenção para as propostas do PSOL e da Frente de Esquerda.
Outro dado importante é o grande número de indecisos, 26%, mostrando que há um grande espaço para a apresentação de um nome alternativo. A campanha ainda está fria, mesmo os números do Alckmin refletem mais o fato de ser o nome com maior exposição e grau de conhecimento do eleitor do que seu governo, marcado por escândalos como a corrupção no metrô, a crise da falta d´água e o aumento da insegurança. Por outro lado, não deixa de chamar a atenção o resultado do Padilha (PT), mesmo com a mega coligação que une entre outros o Paulo Maluf e muito dinheiro gasto nos últimos meses em ações promocionais pelo estado ele conseguiu cair de 5% em dezembro de 2013 para 3% agora (Datafolha).
Temos ainda o Paulo Skaf e o Kassab. O representante da Fiesp teve uma mega exposição de propaganda (ilegal) nos últimos meses, uma campanha que já começa com a marca do abuso econômico. Já o Kassab além de ter sido condenado nesta última semana, provavelmente não vai manter a candidatura, podendo vir a ser vice do Alckmin.
Os dados da pesquisa mostram que nossa campanha tem todas as possibilidades de crescer e se apresentar como uma alternativa real, de esquerda e programática, com propostas à altura dos desafios que temos no Estado, que responda à insatisfação social e esteja conectada com o ativismo dos trabalhadores, da juventude e da população cada vez mais protagonista de lutas e protestos.
Há um vazio programático, de bandeiras e propostas que não podem mais ser ocupado pelo PT, já que esse partido se rendeu ao pragmatismo de alianças espúrias e rebaixou sua capacidade de se diferenciar do PSDB. A consolidação da Frente de Esquerda, com Maringoni governador e Ana Luiza (PSTU) senadora, com um programa alicerçado nas lutas e com a força da militância pode fazer a diferença nestas eleições.
Vamos às lutas e às ruas fazer uma campanha vitoriosa!
Veja os dados da pesquisa publicados no site da Folha.